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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Homenagem aos professores

HOMENAGEM



Nunca pensei que um dia

Eu seria um professor

Dita profissão ingrata

Que quase ninguém dá valor.



Sonhei com profissões diferentes:

Engenheiro, advogado ou doutor,

Queria ganhar dinheiro,

Não seria professor.



Mas são estranhos os caminhos

Que traça nosso destino

E sem querer fui levada

Para instituição de ensino.



E vejam que ironia,

Em vez de ensinar aprendi

Que a minha felicidade

Não estava em um bisturi.



Estava no brilho do olho

E na vontade de aprender

Que as crianças carregam

Mesmo sem perceber.



E cada dia que passa

Por mais que apareça o cansaço

Mais apaixonada fico

Por essa arte que faço.



Pois ensinar é uma arte,

Muito mais que profissão,

Não adianta só estudo,

Tem que usar o coração.



Hoje escrevo estes versos

Querendo homenagear

Aos que dedicam sua vida

A ensinar e educar.



Pois somos educadores

Isso todo mundo diz,

Só que muitos não sabem

Que educar nos faz feliz.



Professor também é mágico,

Isso eu tenho que dizer,

Pois com seu mísero salário

Consegue sobreviver.



Parabéns professor querido,

É o que neste poema desejo,

Toda a recompensa do mundo

Em um abraço e um beijo.


                                                                                    Nara Brum

domingo, 23 de outubro de 2011

Se eu fosse professor...

Reportagem do jornal Diário Popular on-line.

21-10-2011 - 21h38min

Autores de poesias recebem prêmios





Por Tânia Cabistany
Fotos Rafael Takaki - Especial DP

Os autores das poesias vencedoras do concurso promovido pelo Diário Popular, por meio do projeto Pé na Escola, em parceria com a Secretaria de Educação e Desporto (Smed), receberam a premiação na manhã desta sexta-feira (21), durante a 2ª Jornada Literária das Escolas Municipais de Pelotas. O primeiro lugar ficou com Henry Barbosa Antunes, 14, aluno do Colégio Municipal Pelotense. Ele e a professora orientadora, Beatriz Santos, receberam um notebook cada um.

O segundo lugar ficou com David Ricardo Ferreira, 15, da Escola Bibiana de Almeida, e o professor Cláudio Campos, que ganharam cada um uma câmera digital. E o terceiro com Bruna de Paula, 14, da Escola Núcleo Habitacional Dunas, que, juntamente com a professora Nara Brum, ganhou uma bicicleta.

Os prêmios foram doados por um pelotense radicado em Xangri-lá, que tomou a iniciativa de entrar em contato com o Diário Popular para contribuir com a promoção. Ele prefere ficar no anonimato e acredita que outros pelotenses também possam contribuir com certames dessa natureza. O tema do concurso de poesias foi sobre Se eu fosse professor.
Confira as poesias premiadas
1º lugar
Henry Antunes - profa. Beatriz Santos
Colegio Municipal Pelotense

Se eu fosse professor...

E se num estender de mão,
eu espalhasse a educação?
E se eu pudesse amparar a dor
de quem precisa de um professor?

A todo aquele que alegar ser profissão ingrata
que se conforme com um escritório, um terno e uma gravata.
Quem disser que o dinheiro é pouco e que não vale o investimento,
só lhes digo que vale a pena e que compensa em conhecimento.

Alguns dizem que morremos de fome, que chegaremos ao fundo.
Outros dizem que somos loucos e que isso é coisa de outro mundo.
Pois prefiro entrar em um foguete e me lançar a Marte ou a Netuno,
se puder olhar pra frente e ver o sorriso de um aluno.

O professor não dá o peixe, ele ensina a pescar.
Mas, mais do que isso: nada ao lado do barco, pra quando o aluno se afogar.
Mas, o que seria do barco se não tivesse um motor?
Mas, o que seria de nós se não tivéssemos um professor?

2º lugar
David Ricardo Prestes Ferreira - profa. Cláudia Campos
EMEF Bibiano de Almeida

Se eu fosse professor...

... Eu teria, meu valor
Não mais que um catador,
nem menos que um senador,
Eu teria o suor,
de um trabalhador.

Não sei ao certo o que ensinaria.
Mas sei o que faria.
Eu formaria a base de várias vidas
e por mais que a caminhada que fizesse
fosse longa, suada e sofrida,
eu me esforçaria, mas a completaria.

Se eu fosse professor
formaria cidadãos
que usariam meus ensinamentos
para que com as próprias mãos,
construíssem um futuro promissor.

A luta de um professor
é a luta da sociedade
pois, se não houvesse professor
não existiria no mundo
cidadania de verdade.

Pense como um cidadão.
Dê ao professor seu merecido valor.
Pois de suas mãos
vem seu futuro promissor.

Se eu fosse professor?
Eu seria lembrado?
Pois sei que o educador
é tão importante quanto médico,
advogado, presidente, senador ou deputado.
Mas mesmo assim, merecendo,
não é valorizado.

Se eu fosse professor
Amaria minha profissão.
Meus alunos saberiam com toda razão
que o que eu fizesse por eles
faria de coração.

E se eu fosse professor
lutaria por reconhecimento.
Pois não tê-lo ao exercer a profissão mais digna
é motivo de lamento.

Em resumo,o professor,
formando cidadãos
com muito louvor e trabalho suado,
Merece, pelo menos,
ser admirado

3º lugar
Bruna Lisandra de Paula - profa. Nara Maria Ferreira Brum
EMEF N.H. Dunas
Se eu fosse professora ...

Quero ser professora
para aulas poder dar,
ensinar muitas crianças
e a todos educar.

Se eu fosse professora
iria aos alunos lembrar;
professora é a segunda mãe,
todos têm que respeitar.

Quando chegasse o recreio
também ia fiscalizar
para que nenhuma criança
viesse a se machucar.

E na hora da merenda
a todos eu ia levar,
antes lavar as mãos,
para depois lanchar.

Se eu fosse professora
não ia ser "metida" e
por todos os funcionários
seria muito querida.

Se eu fosse professora
queria poder trabalhar
na minha escola Dunas
que eu sempre vou amar.

Sei que ainda falta muito
pro meu sonho realizar.
Se eu quiser ser professora
tenho muito que estudar.

E como uma boa aluna
quero assim homenagear
a todos os professores
que vivem a nos aturar.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Exposição literária


POEMAS
Eu pedi que escrevessem
Uns poemas bem pensados,
Para quando eles lessem
Ficassem emocionados.
Pedi para que olhassem
A beleza que há na vida,
E no papel escrevessem
A poesia nascida.
Todos estão de parabéns,
Sem nenhuma exceção,
Estão todos os poemas
Recheados de emoção.
Não foi fácil no início,
Era um escrever forçado,
Mas valeu esse suplício;
Eis aqui o resultado!
                                     
                                 Nara Brum
                      (Professora de Português
                             e Literatura)2011
 

É preciso ensinar aos homens como se não ensinasse realmente, propondo-lhes coisas que não sabem como se as tivessem apenas esquecido.
 Frase de Alexander Pope